Business Intelligence (BI): o que é, principais formatos e construção

 

Introdução

Business Intelligence (BI), ou Inteligência de Negócio, é um conceito muito utilizado no mercado. Continue a leitura e confira no nosso artigo informações importantes sobre essa estratégia:

  • O que é Business Intelligence (BI)?
  • Formatos de BI
  • Construção de Business Intelligence (BI)
  • Considerações finais

 

O que é Business Intelligence (BI)?

Muitos pensam que Business Intelligence é o nome de um aplicativo de ferramenta de gestão, mas BI nada mais é que transformar dados brutos em informações para tomada de decisão

Qualquer dado isolado pode não ser útil para a gestão, porém com o devido tratamento pode se tornar um grande parceiro do tomador de decisão. 

Portanto, “BI” pode ser uma folha impressa, manuscrita, digitada, construída em softwares comuns ou específicos para tal. Mas com o dia a dia intenso das empresas, onde as informações devem ser instantâneas e as decisões também, a tecnologia para geração destas informações entrou de vez no mercado e hoje não se imagina uma empresa com mínimo de gestão que não utilize umas destas ferramentas.

 

Formatos de BI

No mercado de hoje existem várias ferramentas de BI disponíveis, alguns ERP trazem integrado à sua plataforma algumas informações, mas por sua vez as ferramentas auxiliares de Business Intelligence que captam as informações externas e transformam em informações de tomada de decisão são as mais eficazes e procuradas. 

Seguem alguns dos aplicativos que são utilizados hoje para construção de Dashboards de indicadores de desempenho: Microsoft Power BI, Google Data Studio, Tableau, QlikView, entre outros. 

Essas ferramentas conseguem capturar dados em diversos formatos e compilar de tal forma a tornar em informação de tomada de decisão. É possível hoje capturar estes dados, desde arquivos de imagem até conexões diretas com servidores e sites.

Estas informações geradas podem ser visualizadas em diversas plataformas diferentes, seja no seu smartphone, laptop, computador, tablet e até em monitores nas empresas ou departamentos para a tomada de decisão.

 

Construção de Business Intelligence (BI)

O processo de construção de BI necessita de um grande trabalho de captura, tratamento e validação dos dados. Esta fase anterior ao produto é de suma importância para que a tomada de decisão seja eficiente, pois informações erradas geram decisões erradas.

Esta fase de captura, tratamento e validação de dados é chamada de ETL e nem sempre é reconhecida no produto, mas digo que é a fase de maior importância. Dashboards agradáveis com informações não confiáveis geram decisões equivocadas ou danosas. A atenção dada nesta fase do projeto tem que ser minuciosa e criteriosa.

Outra questão importante na construção destas informações é a customização e envolvimento dos usuários, pois cada empresa tem suas particularidades e necessidades específicas. 

Existem formatos de “prateleira” que podem atender as necessidades, mas com uma construção específica para o seu negócio se tem resultados muito melhores. Todo bom resultado depende do envolvimento dos tomadores de decisão e da qualidade da informação gerada.

A periodicidade de atualização é uma questão muito relevante na construção de um BI. Cada empresa ou indicador tem necessidades específicas, podem ser horárias, diárias, semanais, quinzenais, mensais. 

Em uma empresa que a necessidade de tomada de decisão é de hora em hora, por exemplo, pode se ter um Dashboard com as informações essenciais para a tomada de decisão atualizado automaticamente quando possível ou com atualização manual dependendo do tipo de conexão existente. Isto se aplica para qualquer periodicidade.

Com a introdução da inteligência artificial em algumas destas ferramentas, hoje é possível ter insights gerados automaticamente. É possível com estas ferramentas inserirmos os parâmetros de geração de resultados e elas retornarem os insights baseados nestes parâmetros.

Um ponto importante em toda esta evolução, é a utilização do “UX” (experiência do usuário). Esse conceito consiste em fazer com que as ferramentas sejam de fácil utilização, ágeis, interativas, com a informação clara para a tomada de decisão. Usuários envolvidos no desenvolvimento da ferramenta e com o devido “UX” empregado, fazem com que os usuários fiquem mais comprometidos com a tomada de decisão e consequentemente com resultados melhores.

Um visual agradável também ajuda na implantação, pois às vezes nos deparamos com a aversão ao “novo” e, com visuais e informações mais amigáveis, a barreira do “novo” se quebra.

Na fase de visualização das informações, também é muito bem empregada a “UX”. Na customização tem muito também da identidade visual da empresa e do “gosto” pessoal de cada aprovador, constantes mudanças ocorrem neste momento até a aprovação final.

A estruturação e desenho do processo de captura, modelação e visualização na construção da ferramenta de tomada de decisão, possibilita mitigar possíveis erros e retrabalhos no processo de construção e implantação e assim com mais agilidade teremos o resultado esperado.

 

Considerações finais

Estas ferramentas tecnológicas estão em constante evolução, o conceito de melhoria contínua também se aplica a elas, seja com novos visuais, necessidades, atualizações, mudanças de origem dos dados. É um trabalho evolutivo que não tem fim, se renova a cada dia.

Utilize esta tecnologia, tire os frutos que ela pode dar, elabore planos de ação baseados em informações e não em suposições. Esse é um investimento que se paga, pois decisões acertadas levam sua empresa aos resultados esperados.

A tecnologia está aí para agilizar e auxiliá-lo a gerar melhores resultados. A VBMC Consultores, empresa de consultoria empresarial, com os seus mais de 35 anos no mercado, também evolui dia a dia e pode lhe ajudar a implantar estas valiosas ferramentas de tomada de decisão na sua empresa, com o know-how de implantação de gestão e suas ferramentas em diversas empresas.

Querendo saber mais sobre indicadores de desempenho e ferramentas para tomada de decisões nos convide para um café.

 

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Autor: Antônio Carlos Arice | Consultor Sênior da VBMC Consultores

 

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